IGUAL ÀS FLORES
Eu queria ser igual às
flores
que, além de exalar
perfume,
pintam de cor os
jardins,
perfazem a saga do
mel
enfeitam o chão do
caminho.
Eu queria, sim, ser igual
às flores.
Despertar com a
alvorada,
quando o homem ainda
dorme
e, em essência, é um
menino.
Adormecer com o
poente,
quando a vida se
recolhe:
silêncio e dever
cumprido.
Ninguém ataca seu igual,
nem se esconde na
mentira.
Vazio? Só de maldade,
ao outro o melhor de
mim.
Basilina Pereira
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