quarta-feira, 17 de junho de 2015

O MERGULHO

...e o poema acorda
na tarde morna
engolfado por uma cacofonia de emoções.
Desfaz-se do borrão que o limita
e, imbuído de uma fé estoica,
afasta a melancolia
que ousa sugar a cor dos versos.
Liberto, dissolve os elos
pra mudar a melodia.
O poema não tem escolha
tem que mergulhar na poesia.

Basilina Pereira

Nenhum comentário: