Ouço meus silêncios
com a tranquilidade dos que creem.
O passado é uma bola
que ninguém poderá chutar
e, mesmo que pudesse,
seria um chute no espelho
e seus estilhaços cegariam braços e pernas.
A despeito da luz
que os vaga-lumes derramam sobre a noite
ouço os outros silêncios...
e acredito que eles guardam todos os sonhos
que um dia irão germinar.
Basilina Pereira
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