quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

FLOR TARDIA

Pediram-me pra não rimar.
Mas isso é desmontar meu coração,
é abrir a janela
e perceber que não há sol,
um soco rasgado no poema,
é a eclipse da emoção.
É tão bom poder rimar amor e...(flor)!
Não sei usar só o esqueleto das palavras.
E onde ficam os ecos das metáforas
que revestem de brilho a poesia?
Acho que também perdi o bonde
e no jardim onde queima a minha face
sou apenas uma flor tardia.

Basilina Pereira

2 comentários:

Unknown disse...

Sábado a noite e poesia!!
COMBINA tanto
Muito bom vir aqui!! Muito bom!!!

Beijo ternurento
Clau Assi

Basilina disse...

Obrigada, Clau, sua amizade e seu carinho são muito especiais pra mia. Abraço.