segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

FATALIDADE


FATALIDADE


Na luz da tarde eu espelho o meu poema.


Quero protegê-lo das rajadas de tristeza


esquecer as perdas


e só tecer versos alegres.


Então me lembro do ciclo da bananeira:


uma vez bordado em frutos é pleno ocaso,


e ninguém se lembra,


ao saborear seu doce fruto,


de que uma vida se fez mel


em pencas douradas de adeus.




Basilina Pereira



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