REBULIÇO DE ALMA
Guardo ainda aquelas sensações
com o mesmo rebuliço de alma.
Subversivo momento o que antecedeu
o poder da escolha, quase uma convulsão,
um impasse de mim mesmo:
aceitar a incerteza,
a fugacidade do momento
e apostar na revoada
do amor de um só dia.
Nada que não fosse novo...
tudo absolutamente imprevisível...
e sem tempo para hesitação ou rubores.
A pouca luz não escondeu os gestos
que, em escalada,
inebriaram-se com o cheiro dos lençóis.
Há momentos em que o tempo para
e...depois de muitos anos,
a gente acredita que ele ainda está lá.
Basilina Pereira
2 comentários:
Oi Brasilina, tudo bem?Já tinha tido o prazer de ler alguns poemas seus, hoje finalmente estou conhecendo seu blog.Estou encantada com a beleza das suas poesias e de como elas conseguem tocar minha alma!Rs Obrigada
Bjs Krmem
Basilina:
Quanta sensibilidade!...
Quase derramo lágrimas incontidas...
Pois... Rebuliço de Alma... toca... e fundo!
...momentos antes da escolha... borboletas no ventre... E o amor as portas: perecível? Eis a dúvida...
...
"Há momentos em que o tempo para
e...depois de muitos anos,
a gente acredita que ele ainda está lá."
Esperança... ou memórias da qual não se quer esquecer...
Lindo!...
Abraços!
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