0 ÚLTIMO VOO DA ESPERANÇA
Um vento azul acorda a manhã
e beija de leve o orvalho
que reflete os pingos do sol.
Pedaços de silêncio serpenteiam
na superfície da folha,
onde um verde líquido afaga a
esperança
em seu pouso final.
O último sopro de vida tremula
em sua asa pouca,
a mesma que há pouco riscou o
espaço
em bailado sofrido e curto.
É a vida que se despede em
forma de poesia.
Basilina Pereira
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