E DEPOIS?
Hoje, meu desejo é desencantar
estrelas,
acender as luzes reais,
quebrar todas as regras
e desembaraçar quantos galhos
embarguem o canto dos pássaros.
Não entendo o obstáculo que se funda
em si mesmo,
a visão imediata e única,
desfalcada do depois.
Sinto falta de um além
de uma certeza remota que nos mostre
como reconhecer a fagulha
que vento nenhum pode apagar?
Basilina Pereira
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