O PÊNDULO CEGO
O ventre sangra pela raiz.
Quando se semeia a vida,
é para sempre que se planta a esperança,
mesmo sabendo que a vida é um pêndulo cego
que oscila no escuro do caminho.
O que brota do amor deveria ter garantias,
sobreviver contra e a favor dos ventos
que latejam no fundo das pálpebras.
Gerar a vida expõe a alma
que continua a doer
toda vez que uma cicatriz é arranhada
por palavras que não cabem no poema.
Quando a lâmpada do amor
não garante a luz do sentimento,
há perigo na estrada: as curvas menos prováveis
podem ser engolidas pelas tempestades.
O ventre sangra pela raiz.
Quando se semeia a vida,
é para sempre que se planta a esperança,
mesmo sabendo que a vida é um pêndulo cego
que oscila no escuro do caminho.
O que brota do amor deveria ter garantias,
sobreviver contra e a favor dos ventos
que latejam no fundo das pálpebras.
Gerar a vida expõe a alma
que continua a doer
toda vez que uma cicatriz é arranhada
por palavras que não cabem no poema.
Quando a lâmpada do amor
não garante a luz do sentimento,
há perigo na estrada: as curvas menos prováveis
podem ser engolidas pelas tempestades.
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