FÊNIX
Hoje o cansaço me ronda
quer até me ver assim:
plantando grumos de fel
para adubar o jardim.
Ele não sabe que a noite
traz junto um
mata-borrão,
pra apagar ventos
infestos,
a dor, o medo e a traição.
E basta um dedo de lua,
uma janela e um
travesseiro
que a fênix renasce,
pronta,
vai dezembro... vem
janeiro.
Basilina Pereira
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