terça-feira, 14 de outubro de 2008

FLOR TARDIA

FLOR TARDIA Pediram-me pra não rimar. Mas isso é desmontar meu coração, é abrir a janela e perceber que não há sol, um soco rasgado no poema, é a eclipse da emoção. É tão bom poder rimar amor e...(flor)! Não sei usar o excremento das palavras... E onde ficam os ecos das metáforas que revestem de brilho a poesia? Acho que também perdi o bonde e no jardim onde queima a minha face sou apenas uma flor tardia. Basilina Pereira

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