GLACIAL
Sinto arrepios quando escrevo.
Parace que as palavras descendem de
outra galáxia
e não sei justificar a insegurança sob
suas camadas.
O verbo me abre fendas
que não sei fechar com os olhos
e os (pro)nomes sempre ocultam
a beleza camuflada em sua síntese.
Assim passeio por letras e sílabas,
na busca de um ajuste que combine cor e
som
e numa madrugada delirante: um pouco de
luz
em gotas suaves banhadas de sentimento.
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