A palavra mutilada morre à míngua,
antes que o poema ganhe forma.
A poesia não se constrói de pedaços,
mas de sonhos, inteiros, vestidos de amor.
A palavra que prospera é aquela
com requinte de torrão nativo
e mesmo longe, exilada e esquecida
guarda a verdade, qual o esplendor do diamante.
A palavra que floresce é seiva viva
que não se dobra ao inverno e ao vendaval,
é água perene que garante a foz do rio.
Sem a firmeza não há chão para plantio
nem a colheita, alento de todo dia.
Basilina Pereira
Um comentário:
Que setembro traga flores, cores e muita poesia.
Com o iniciar de um novo mês venho visitar-lhe e respirar um pouco da sua poesia.
Sempre muito bom estar aqui
Beijo ternurento
Clau Assi
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