LINHAS DA MÃO
Abro a mão.
Um redemoinho de linhas me olha, taciturno,
como um espelho quebrado.
Tento desentranhar os traços
que se cruzam e se entrelaçam,
bordando o desenho do meu destino,
mas só tenho o ponto de partida, sem chegada.
Quanto mistério se esconde nas entrelinhas
desta arquitetura que, dizem,
foi projetada antes do alvorecer.
Eu continuo prisioneira desse enigma...
Vislumbro a sombra do meu roteiro,
detalhes incertos, imprecisos,
que nada dizem.
Comparo, indago, insisto,
só uma teia obscura continua a me desafiar:
quem comanda este roteiro
entre o princípio e o fim?
Basilina Pereira
Abro a mão.
Um redemoinho de linhas me olha, taciturno,
como um espelho quebrado.
Tento desentranhar os traços
que se cruzam e se entrelaçam,
bordando o desenho do meu destino,
mas só tenho o ponto de partida, sem chegada.
Quanto mistério se esconde nas entrelinhas
desta arquitetura que, dizem,
foi projetada antes do alvorecer.
Eu continuo prisioneira desse enigma...
Vislumbro a sombra do meu roteiro,
detalhes incertos, imprecisos,
que nada dizem.
Comparo, indago, insisto,
só uma teia obscura continua a me desafiar:
quem comanda este roteiro
entre o princípio e o fim?
Basilina Pereira
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