Eu ainda tento entender o seu jeito misterioso de amar: uma asa presa, outra de carona no vento; esse baú entreaberto que se fecha cada vez que me aproximo e as meias-palavras... Sempre me emociono quando penso que alcancei a sombra da esfinge. E, na beira do abismo, fico imaginando o que se esconde do outro lado do seu silêncio.
Um comentário:
A SOMBRA DA ESFINGE
Eu ainda tento entender
o seu jeito misterioso de amar:
uma asa presa, outra de carona no vento;
esse baú entreaberto
que se fecha cada vez que me aproximo
e as meias-palavras...
Sempre me emociono
quando penso que alcancei a sombra da esfinge.
E, na beira do abismo, fico imaginando
o que se esconde do outro lado do seu silêncio.
Basilina Pereira
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