Nem
tudo está bem, sempre.
Há
fissuras nas raízes
e
uma espécie de indecisão
quanto
ao tempo que borbulha por dentro.
Arrepender-se
não está na pauta,
nem
na prateleira de fora
onde
chovem perguntas que não ganham altura
e
o sol se perde na quina dos beirais.
Sob
a neblina, uma alegria ingênua resiste:
é
ela que camufla os medos
e
abre caminho como um barco em busca do porto.
Basilina
Pereira