RECICLAGEM
Já não sei dos dias,
já não sei das horas, nem dos meus limites
que se perderam todos no terno ofício
de pensar em ti.
Trago teu sorriso entre meus dedos,
teu olhar em meu rubor
e o teu perfume na memória,
- que os lençóis –
já se recusam a reciclar o tempo:
tão curto, tão louco,
todo rasgado em fantasias.
Basilina Pereira
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
GAVETAS
GAVETAS
O dia me acorda em preto e branco.
Abro a janela e...lá está: o sol,
com todo aquele dourado atrevido,
convidando-me à vida.
Por onde começar? Tantas gavetas...
algumas cheirando a bolor, sinal dos tempos.
Mas, então, já não é hora do descarte,
enterrar de vez aqueles sons
que surgem no meio da noite?
Mas como, se não há outra música para ouvir?
........................
Será? Às vezes, insistimos tanto em quebrar as pedras
e nos esquecemos de adubar as flores.
Basilina Pereira
O dia me acorda em preto e branco.
Abro a janela e...lá está: o sol,
com todo aquele dourado atrevido,
convidando-me à vida.
Por onde começar? Tantas gavetas...
algumas cheirando a bolor, sinal dos tempos.
Mas, então, já não é hora do descarte,
enterrar de vez aqueles sons
que surgem no meio da noite?
Mas como, se não há outra música para ouvir?
........................
Será? Às vezes, insistimos tanto em quebrar as pedras
e nos esquecemos de adubar as flores.
Basilina Pereira
Assinar:
Postagens (Atom)