sexta-feira, 9 de maio de 2008

O EIXO

O EIXO Neste mundo aportamos sem mares, sem caravelas, nada diz porque chegamos a este beco de vielas. E o caminho aí começa sem manual de instrução tudo é longe, haja pressa, correm os pés e as mãos. Numa aventura tão ampla o corpo reclama a rede e a alma, às vezes, descampa solitária em sua sede. Uns chegando outros partindo sem saber como e por quê e os degraus vamos subindo pra onde não sei dizer. E o segredo assim persiste além do tempo e da hora há quem nos campos insiste e os que partem sem demora. Cogitam tantos desfechos dessa viagem sem par só não decifram o eixo que faz a roda girar. Basilina Pereira

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